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A amigdalite é um processo inflamatório comum, caracterizado pela inflamação das amígdalas palatinas. Elas são duas estruturas localizadas entre o céu da boca e a língua, e sua função é proteger a garganta contra a entrada de microorganismos.
Por serem a “porta de entrada” de tudo que passa pela boca, elas estão sujeitas à invasão de vírus e bactérias e, para combater esses agentes, o corpo humano cria um processo inflamatório, que causa inchaço e dor de garganta.
Mas, como saber se é amigdalite ou uma inflamação de outra natureza? Neste post, vamos explicar todas as características desse distúrbio e qual a melhor forma de tratamento.
Boa leitura!
Qual a diferença entre amigdalite e dor de garganta comum?
Amigdalite pode ser facilmente confundida com dor de garganta comum, pois elas têm sintomas parecidos. Entretanto, é importante diferenciá-las, pois os tratamentos são diferentes.
As dores de garganta normais são causadas por vírus e geram inchaços e inflamações ao redor das amígdalas. São conhecidas como amigdalite viral
Por outro lado, a amigdalite bacteriana não apresenta os típicos sintomas virais, como a congestão nasal e os espirros. Ela causa pus nas amígdalas e aumento dos gânglios do pescoço que ficam muito dolorosos, o que frequentemente não acontece nas resfriados comuns. Amigdalite bacteriana é inexistente antes dos 2 anos de idade, sendo mais frequente a partir dos 2 -3 anos de vida
Sintomas da doença
Os principais sintomas da amigdalite são:
- Febre (mais alta se forem amigdalites causadas por bactérias);
- Dor de garganta;
- Dificuldade para engolir;
- Pus nas amígdalas;
- Gânglios aumentados na região da mandíbula e do pescoço;
- Mau hálito;
- Dor de cabeça.
Pais, fiquem atentos: é importante levar o seu filho ao médico, assim que esses sintomas se manifestarem!
Prevenção
Não há um jeito certo e totalmente eficaz para prevenir as amigdalites agudas, mas alguns cuidados podem ser tomados.
E o primeiro deles é o mais básico de todos: a higiene é a melhor prevenção!
Os cuidados mais básicos são: lavar as mãos, cobrir a boca ao tossir e o nariz ao espirrar, utilizando a dobra dos cotovelos.
É importante, também, adotar uma alimentação adequada, que seja rica em nutrientes que vão ajudar a melhorar o sistema imunitário, de acordo com as necessidades nutricionais do paciente.
Vale ressaltar que, como a transmissão é mais comum durante o inverno, é preciso tomar cuidado com a friagem para diminuir os episódios de amigdalite.
Prevenção específica para crianças
Principalmente no caso das crianças, é importante:
- Mantê-las longe da fumaça de cigarro;
- Tomar muito líquido;
- Seguir o tratamento indicado pelo médico.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico da doença é exclusivamente médico.
No consultório do especialista é feito um exame clínico.
Funciona da seguinte forma: o médico empurra a língua do paciente para baixo, de modo que ele consiga enxergar as amígdalas, ver se estão inchadas, se há pus e mau hálito.
Antes de iniciar o tratamento, é preciso identificar o tipo de amigdalite, se é causada por vírus ou por bactérias.
Para isso, caso o exame clínico não seja suficiente, o médico pode solicitar um teste rápido ou cultura da secreção que envolve as amígdalas. Dessa forma, o especialista indicará o melhor tratamento.
Geralmente, o tratamento é feito apenas com analgésicos e antitérmicos. Se for amigdalite bacteriana, é ministrado o antibiótico.
CUIDADO: O uso indiscriminado de antibióticos pode levar à resistência bacteriana, Portanto, o medicamento sempre deve ser prescrito quando se tem certeza do diagnóstico e por um médico especialista.
Se o paciente apresentar recorrentes inflamações, pode ser indicada a remoção das amígdalas, mas esse é um procedimento que requer uma análise mais minuciosa do caso.
Conclusão
A amigdalite é uma doença muito comum em crianças, então não há motivo para desespero. Porém, é importante adotar algumas medidas de prevenção e, se o problema se manifestar deve-se seguir o tratamento à risca, sempre com acompanhamento médico.
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