Vírus respiratórios nas escolas afetam crianças e professores

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Um estudo recente publicado na revista Pediatrics revelou que os vírus respiratórios nas escolas têm atingido principalmente dois grupos: crianças pequenas e professores. A pesquisa, realizada em um distrito escolar de Kansas City (EUA), acompanhou mais de 800 participantes — entre alunos e funcionários — durante o período de novembro de 2022 a maio de 2023.

Os resultados mostraram que 85% dos participantes tiveram algum vírus detectado e 80% apresentaram pelo menos um episódio de infecção respiratória aguda (IRA). As maiores taxas de detecção ocorreram entre crianças da educação infantil e do ensino fundamental, seguidas pelos professores e funcionários que mantêm contato próximo e frequente com os alunos.


Como os vírus se espalham nas escolas

O ambiente escolar, por reunir muitas pessoas em espaços fechados, favorece a disseminação de vírus respiratórios. O estudo identificou que os principais agentes responsáveis pelas infecções foram os causadores de resfriados comuns, influenza e outros vírus sazonais.

A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias e superfícies contaminadas. Crianças pequenas, por ainda estarem aprendendo hábitos de higiene, tornam-se mais vulneráveis e, consequentemente, facilitam a propagação entre colegas e professores.


Medidas essenciais de prevenção

Os autores da pesquisa reforçam que práticas simples de prevenção podem fazer grande diferença para reduzir a disseminação de vírus respiratórios nas escolas. Entre elas estão a higienização regular das mãos, a boa ventilação das salas de aula e a vacinação anual contra a gripe.

Além disso, é importante que crianças com sintomas gripais fiquem em casa até a recuperação total, evitando o contágio de outros alunos e profissionais. A adoção de políticas escolares voltadas à saúde — como campanhas educativas e espaços bem ventilados — também contribui para ambientes mais seguros.


O papel das escolas e das famílias

A pesquisa reforça que as escolas podem desempenhar um papel fundamental na detecção precoce e na prevenção de surtos respiratórios. Monitorar a frequência de casos, orientar famílias sobre sinais de alerta e incentivar a vacinação são estratégias eficazes para proteger a comunidade escolar.

Já as famílias devem ficar atentas aos sintomas respiratórios nas crianças e manter o calendário de imunizações atualizado, garantindo a proteção contra vírus como influenza e COVID-19, que continuam circulando de forma sazonal.


Conclusão

Os resultados do estudo mostram que os vírus respiratórios nas escolas continuam sendo um desafio importante para a saúde pública, afetando principalmente crianças pequenas e professores. A adoção de medidas preventivas, aliada à conscientização de famílias e educadores, é essencial para reduzir os riscos e criar ambientes mais saudáveis.

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