Automedicação no Brasil atinge nível crítico

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A automedicação no Brasil atinge nível crítico, colocando em risco a saúde de milhões de pessoas. Segundo levantamento recente, 86% dos brasileiros tomam medicamentos por conta própria, sem orientação médica. Esse comportamento, muitas vezes banalizado, pode levar a efeitos colaterais graves, mascarar doenças e até dificultar o diagnóstico correto.

O fácil acesso a remédios e a ideia equivocada de que todo sintoma tem uma “cura rápida” contribuem para esse cenário alarmante. Neste artigo, vamos explicar os principais riscos da automedicação, por que ela se tornou tão comum no país e como agir com segurança diante de sintomas comuns.

automedicação no Brasil atinge nível crítico

O hábito perigoso de se automedicar

Tomar remédio sem prescrição virou algo rotineiro para a maioria dos brasileiros. A pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), citada pelo portal O Tempo, revelou que mais de oito em cada dez pessoas compram e utilizam medicamentos sem consulta médica. Em alguns casos, o risco à saúde é silencioso, mas real.

A automedicação pode parecer uma saída prática para dores de cabeça, febre ou sintomas de gripe, mas não é inofensiva. Mesmo medicamentos considerados “simples”, como analgésicos ou antitérmicos, podem causar reações adversas, intoxicações ou prejudicar o funcionamento do fígado e dos rins quando usados com frequência ou em doses erradas.

Os riscos por trás da automedicação

Além das reações adversas, um dos maiores perigos é mascarar doenças graves. Quando os sintomas desaparecem momentaneamente, muitos deixam de procurar atendimento médico. Isso atrasa diagnósticos importantes, como infecções, doenças autoimunes e até cânceres.

Outro fator preocupante é a interação entre medicamentos. Misturar remédios por conta própria pode provocar efeitos colaterais inesperados ou potencializar riscos. Antibióticos usados sem indicação, por exemplo, contribuem para o aumento da resistência bacteriana — um problema de saúde pública no mundo inteiro.

Por que o brasileiro se automedica tanto?

Diversos fatores explicam o crescimento desse hábito. A dificuldade de acesso rápido a serviços de saúde, a falta de orientação em farmácias e a crença de que “se funcionou uma vez, funciona sempre” alimentam a prática.

Além disso, campanhas publicitárias e a cultura da solução imediata para qualquer sintoma reforçam o uso indiscriminado de medicamentos. Muitos brasileiros crescem ouvindo que tomar um comprimido resolve tudo — sem saber que isso pode custar caro à saúde no futuro.

O que fazer diante de sintomas persistentes?

A automedicação não deve substituir o atendimento médico. Diante de sintomas persistentes, o correto é buscar avaliação profissional. O uso de qualquer medicamento precisa ser feito com base em um diagnóstico preciso, respeitando a dose, a frequência e o tempo de tratamento indicados.

Farmacêuticos podem oferecer orientações pontuais, mas apenas médicos têm formação para diagnosticar com segurança. No caso de sintomas leves, esperar 48 a 72 horas para observar a evolução, com hidratação e repouso, pode ser suficiente. Mas, se houver piora ou sinais de alerta, não adie a consulta.

O cuidado começa com a informação

A automedicação no Brasil atinge nível crítico, e a conscientização é a principal arma contra esse problema. Informar-se, buscar ajuda médica e desconfiar de soluções rápidas são atitudes que salvam vidas. Medicamentos existem para tratar, mas devem ser usados com responsabilidade.

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