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A rinite alérgica é uma condição que afeta milhões de brasileiros todos os anos. Muito confundida com a sinusite, resfriados e gripe, a doença é caracterizada por forte reação mediante contato com poeira, fungos e ácaros e outros alérgenos.
Neste artigo, apresentaremos fatos importantes sobre essa inflamação da mucosa nasal, que pode se manifestar na forma aguda ou crônica.
Boa leitura!
Fatos importantes sobre a rinite alérgica
A rinite pode se manifestar de diversas formas: alérgica e não alérgica, infecciosa, aguda ou crônica. Ela afeta as mucosas do nariz, principal responsável pela proteção do organismo contra toxinas e substâncias alergênicas.
Nosso nariz é uma estrutura complexa, perfeita para evitar que esses agentes cheguem até os pulmões. Um dos mecanismos de defesa é a obstrução nasal, assim como corizas e espirros, que se manifestam para evitar que agentes agressores entrem.
É importante entender exatamente o problema em questão para buscar o tratamento correto!
Rinite alérgica, não alérgica, crônica e aguda
As manifestações das rinites são muito similares, mas podemos distingui-las em alguns pontos. Elas são, de modo geral, originadas de bactérias, infecções virais, como resfriados e gripes ou, ainda, alergias.
Basicamente, a diferença entre rinite aguda e rinite crônica está na duração dessas crises.
No caso da aguda, os quadros são mais curtos, durando menos de quatro semanas. Na rinite crônica, processo já instalado no organismo e não tratado na fase aguda, ela pode durar meses e as vezes anos.
A rinite crônica pode ser causada pela exposição continuada a algum agente alergênico. Esse é o caso, por exemplo, de crianças que passam a infância vivendo em ambientes mofados e empoeirados – caso que pode ser potencializado por outras doenças infecciosas.
É comum ver a pessoa com rinite crônica com obstrução nasal frequente, nariz escorrendo e até dificuldade respiratória.
Os sintomas mais comuns na rinite alérgica são coceira no nariz e espirros. Na rinite crônica, por sua vez, são a coriza e a obstrução nasal.
Principais elementos alergênicos
Há elementos que mais desencadeiam processos alérgicos são:
- Poeira e ácaros
- Mofo;
- Barata;
- Pelos de animais
- pólens;
Principais elementos irritantes
Há também elementos irritantes que não causam alergia mas desencadeam sintomas semelhates aos da rinite alérgica
- Produtos de limpeza com cheiro forte;
- Perfume
- Poluição;
- Fumaça de cigarro;
- Odores fortes, como o de urina;
- Mudança climática repentina
Diagnóstico e tratamentos disponíveis
O diagnóstico de quaisquer tipos de rinite pode ser feito em casa, mediante observação. Mas é preciso que se busque um especialista alergologista ou otorrinolaringologista para uma boa orientação
A segunda fase do diagnóstico é a realização de testes alérgicos, como: testes cutâneo-, dosagem de lgE específica, prova de provocação nasal e exame da secreção nasal
A rinite alérgica pode ser prevenida e tratada.
O tratamento depende da análise clínica. Deve-se evitar somente aquilo que você é alérgico. Assim, o especialista pode indicar melhorias no ambiente – como faxinas mais frequentes ou evitar o contato com animais de estimação – e o uso de medicamentos – como anti-histamínicos, corticosteroides, entre outros.
Mesmo que ninguém de sua família tenha desenvolvido a doença, é importante criar o hábito de limpar móveis com pano úmido, passar pano bem molhado no piso e trocar sempre as roupas de cama.
Além da evidente higiene, esses costumes podem ajudar a evitar crises alérgicas.
É muito importante que você conheça as limitações do seu organismo e do seu filho. Dessa forma, quaisquer mudanças na saúde podem indicar uma atenção redobrada.
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