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O uso de antibióticos em pediatria deve ser um tema de muita atenção, tanto para os pais quanto para os profissionais de saúde.
Os antibióticos são medicamentos conhecidos por sua eficácia no combate a bactérias sem que isso gere consequências, mas essa premissa não é exatamente verdadeira – sobretudo quando falamos do tratamento em crianças.
Portanto, apesar das expectativas dos pais na melhoria dos quadros de seus filhos, é preciso entender alguns pontos sobre esse tipo de medicação.
A ação dos antibióticos na nosso organismo
Bactérias não são seres estranhos aos humanos. Na verdade, elas compõem grande parte do nosso organismo. Sendo agentes ativos, elas desempenham papéis benéficos como, por exemplo, um importante papel no processo de digestão, prevenção de doenças e até de alergias.
Porém, algumas delas causam enfermidades que chegam a ser fatais e, é aí que entra o papel dos antibióticos. Eles agem diretamente na infecção causada pela bactéria nociva e funcionam como reguladores da dispersão de doenças.
Os antibióticos são ferramentas potentes de tratamento, mas sua utilização indiscriminada pode matar as boas bactérias, causar doenças, favorecer alergias e tornar o corpo mais suscetível a ação desses microrganismos, sobretudo em crianças em desenvolvimento. Isso porque a cada novo tratamento, as bactérias se adaptam e ganham mais resistência.
Uso correto versus abuso de antibióticos em pediatria
De acordo com o Ministério da Saúde, o uso de antibióticos em pediatria apenas deve ser feito mediante prescrição médica.
Comumente, alguns pais pressionam médicos ou recorrem, por conta própria, por um tratamento de antibióticos, mas isso é equivocado. Eles fazem isso porque alguns sintomas como febre, dor no corpo, catarro amarelo ou esverdeado e coriza são atribuídos, erroneamente, às bactérias.
Mas, aqui vai um fato importante: nove a cada dez casos de febre em crianças abaixo dos cinco anos são causados por doenças virais!
Portanto, cuidado! Esse raciocínio pode levar ao uso indiscriminado de antibióticos.
Aliás, a automedicação é outro problema que devemos tratar. Além de saber se o seu filho deve ou não tomar o medicamento; é preciso entender exatamente qual o tipo do antibiótico a ser ministrado e sua posologia.
Assim, fica claro que aquele comprimido antigo, guardado numa caixa esquecida, jamais deve ser usado sem orientação médica prévia, sobretudo em crianças!
INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O USO DE ANTIBIÓTICOS EM PEDIATRIA:
Como qualquer medicamento, os antibióticos para crianças devem ser bem administrados para que seu efeito seja satisfatório.
Fique atento às principais recomendações dos órgãos de saúde:
- Dê o antibiótico corretamente ao seu filho, da mesma forma como foi prescrito na receita;
- Não pare de dar o remédio antes do prazo determinado pelo especialista – muitas pessoas fazem isso ao observar melhora;
- Não compre qualquer antibiótico, use exatamente o que está na receita;
- Mantenha o medicamento em lugar fresco, seguro e longe dos pequenos;
- Caso a criança não apresente melhoras nos sintomas em 72 horas, ou tenha um quadro de piora, busque atendimento de urgência.
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