Coronavírus: Saiba mais sobre o vírus em pediatria

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O novo coronavírus (CoV) está causando verdadeira comoção na sociedade de forma geral. Apesar dos riscos desta nova epidemia, que começou na China, existem muitas fake news (notícias falsas) relacionadas ao assunto.

Portanto, vamos começar este artigo com alguns esclarecimentos importantes. Primeiro, o coronavírus não é uma doença nova, trata-se de uma família de vírus que provoca infecções respiratórias identificada pela primeira vez em 1937. 

Na verdade, e segundo o Ministério da Saúde, a maioria das pessoas tem contato com os vírus em algum momento da vida – os tipos mais comuns são o beta coronavírus OC43, HKU1 e o alpha coronavírus 229E e NL63. Por outro lado, em dezembro de 2019, foi identificada uma mutação do coronavírus, mais conhecida como COVID-19 .

Desmistificada esta questão, vamos entender um pouco melhor a atuação da doença na infância, seus sintomas e tratamento.

O novo coronavírus na pediatria

As crianças são conhecidas como boas transmissoras de vírus e estão muito mais propensas a doenças virais. Quem tem filhos sabe muito bem o quanto um resfriado pode se espalhar rapidamente numa creche.

Por outro lado, no caso do COVID-19 a situação, curiosamente, se inverte.

Segundo estimativas, o novo coronavírus já infectou milhares de pessoas, destas metade eram adultos na faixa etária de 40 a 59 anos e apenas 10% dos casos foram identificados em pessoas com menos de 39 anos, sendo mais raro ainda na população pediátrica.

Talvez esta seja uma peculiaridade do próprio vírus, mas ainda não existe uma causa bem definida para este comportamento .

Teorias para o comportamento peculiar do COVID-19

Especialistas apontam diversas causas para o comportamento atípico do vírus em crianças.

A primeira teoria é na verdade relacionada ao momento viral. 99% dos casos de infecção foram identificados na China. Ocorre que isso aconteceu, em dezembro, era época de férias escolares, o que pode explicar porque não houve contaminação massiva de crianças.

Outra teoria é de que, o sistema imunológico das crianças seja mais resistentes aos coronavírus, tornando às complicações da doença menos frequentes.

Crianças com coronavírus muitas vezes não apresentam qualquer sintoma. Acredita-se que o novo coronavírus seja mais brando na infância, assim como acontece com outras infecções virais como catapora e sarampo que são muito mais graves em adultos.

De toda forma, ainda é muito cedo para tirar conclusões finais sobre a doença.

Sintomas do coronavírus e orientações gerais

Independente do quadro parecer favorável às crianças, todo cuidado é pouco. Por isso, esteja alerta aos seguintes sintomas:

  • Dificuldade para respirar e febre indicam casos menos graves.
  • Insuficiência renal e síndrome respiratória aguda grave indicam estágio avançado da doença.

Sobretudo quem tem problemas respiratórios, precisa ficar bem atento. O cuidado deve ser redobrado com pessoas que estiveram na China, tiveram contato com os que estiveram na área de risco ou se aproximaram de pessoas com sintomas da doença.

A orientação é que se procure imediatamente uma unidade de saúde se manifestados esses sintomas ou identificada a proximidade com possíveis transmissores.

Para a prevenção, cuidados essenciais com a higiene são reforçados. Lave bem as mãos, antes de levar à boca ou olhos; cozinhe bem os alimentos, sobretudo as carnes e cubra a boca e o nariz ao espirrar.

Ainda há muita especulação sobre o novo coronavírus. De toda forma, não deixe de reforçar os cuidados básicos para todos os integrantes de sua família e fique bem atento aos sintomas.

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