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É improvável que o coronavírus algum dia seja completamente eliminado do mundo. Mas chegará o dia em que não será mais uma pandemia – quando os casos não estarão mais fora de controle e os hospitais não correrão grande risco de transbordar de pacientes.
Muitos especialistas prevêem que a disseminação do coronavírus será mais parecida com a da gripe sazonal.
O que está menos claro é como e quando isso vai acontecer.
“Não há nem mesmo uma medida para dizer que algo é uma epidemia ou pandemia. Tudo isso está nos olhos de quem vê – e isso é parte da questão”, Dr. Arnold Monto, professor de epidemiologia da Universidade de Michigan e presidente interino do Comitê Consultivo de Vacinas e Produtos Biológicos Relacionados da Food and Drug Administration, disse à CNN.
A boa notícia, segundo Monto, é o poder das vacinas. A má notícia vem com o poder do vírus de mudar e evoluir.
Monto e outros líderes de saúde pública antecipam que, no futuro, o mundo poderá rastrear a propagação do SARS-CoV-2, o coronavírus que causa o Covid-19, de maneira semelhante à forma como a gripe sazonal é monitorada.
Para fazer a transição de uma pandemia para uma endemia, o país também precisa desenvolver imunidade ao coronavírus – mas muitas pessoas ainda estão se recusando a tomar as vacinas de Covid-19 e alguns se recusando a usar máscaras. Por isso, a transição pode levar mais tempo.
Atualmente, cerca de 60% da população total do Brasil está totalmente vacinada contra a Covid-19. Estima-se que o fim da pandemia será quando a incidência de COVID esteja abaixo de 20 casos para cada 100.000 habitantes durante pelo menos 6 meses. Atualmente, em Belo Horizonte, o número de casos está variando entre 50 e 60 casos para cada 100.000 habitantes. Estamos ligados!
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