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O aumento de diagnósticos de transtornos de saúde mental infantil nas escolas preocupa especialistas, pais e educadores em todo o país. Problemas como ansiedade, depressão e TDAH têm se tornado cada vez mais frequentes entre crianças em idade escolar, refletindo mudanças no comportamento, no rendimento e nas relações dentro das salas de aula.
Nos últimos anos, o ambiente escolar — antes visto apenas como espaço de aprendizado — passou a ser também o cenário onde muitos sinais de sofrimento emocional são percebidos pela primeira vez. Professores relatam que os alunos estão mais ansiosos, desatentos e, em alguns casos, agressivos ou retraídos.
Segundo pediatras e psicólogos, diversos fatores contribuem para esse quadro: o excesso de estímulos digitais, a pressão por desempenho, a falta de tempo de convivência familiar e a sobrecarga de tarefas são alguns dos principais. A pandemia da Covid-19 também deixou marcas profundas, ampliando os desafios emocionais de uma geração que vivenciou o isolamento social e a ruptura das rotinas escolares.
Escolas têm papel essencial na detecção precoce
Embora a escola não seja a causa direta do problema, ela desempenha papel essencial na identificação precoce de sinais de sofrimento emocional. É no convívio com colegas e professores que muitos sintomas de ansiedade, dificuldades de atenção e comportamentos de isolamento tornam-se visíveis.
Especialistas defendem que o ambiente escolar deve ser acolhedor e preparado para lidar com essas situações. O diálogo constante entre escola, família e equipe médica é fundamental para que as crianças recebam o suporte necessário.
Saúde mental infantil: Educação emocional como parte do aprendizado
Uma das soluções apontadas é a inclusão da educação emocional no currículo escolar, promovendo o desenvolvimento de habilidades como empatia, autorregulação e convivência saudável. Professores capacitados para reconhecer e lidar com emoções ajudam a criar um espaço mais seguro e menos competitivo.
Além disso, projetos que incentivam atividades físicas, artísticas e momentos de escuta ativa têm se mostrado eficazes na prevenção de distúrbios mentais e na melhora do bem-estar infantil.
Família e escola: parceria que salva
O cuidado com a saúde mental das crianças precisa ir além dos muros da escola. A família deve estar atenta a mudanças de comportamento, alterações no sono, no apetite ou na vontade de participar de atividades. Quando o diálogo é aberto e sem julgamentos, a criança se sente acolhida para expressar o que sente.
A parceria entre pais e professores é decisiva. Quando há comunicação clara e acompanhamento conjunto, é possível identificar precocemente os sinais de que algo não vai bem e encaminhar o aluno ao atendimento especializado.
Conclusão
A crise de saúde mental infantil nas escolas é um reflexo de uma sociedade cada vez mais acelerada e exigente. No entanto, reconhecer o problema é o primeiro passo para transformá-lo. Criar ambientes escolares mais humanos, com espaço para o diálogo e a escuta, pode fazer toda a diferença na vida de milhares de crianças.
O Alergo Pneumoped reforça a importância do olhar atento de pais, professores e profissionais da saúde para o bem-estar emocional infantil.
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