Como o cigarro afeta a criança, adolescente e até o feto

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Além de desencadear doenças, a exposição à fumaça do cigarro afeta a criança e também aos adultos, além de piorar as alergias em pessoas que de forma passiva têm contato com o tabagismo.

Crianças expostas ao cigarro têm uma probabilidade maior de apresentar sintomas de alergias quando são expostas à fumaça ou nascerem de uma mãe que durante a gravidez tenha fumado, tanto no período de gravidez quanto após o parto.

No artigo de hoje você vai saber mais sobre os malefícios do tabaco perto de crianças.

Crianças fumantes passivas pioram a asma?

Como produtos do tabaco, em especial os cigarros, possuem vários ingredientes tóxicos e muitos produtos químicos irritantes, pessoas expostas podem reagir a essas substâncias em específico.

Por isso, a maioria dos médicos acreditam que os sintomas semelhantes aos da alergia não são reações à fumaça do cigarro, mas sim aos produtos e ingredientes que o compõem.

É possível que os pais possam identificar algum sinal nos sintomas que abordaremos abaixo, porém, apenas um médico alergista pode dar o diagnóstico correto.

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O que acontece na gravidez?

As pessoas que expostas à fumaça de cigarro podem apresentar uma série de sintomas e os mais comuns são: respiração ofegante, falta de ar, rouquidão, olhos marejados, dor de cabeça, nariz a pingar, congestionamento, coceira, espirros, e também condições relacionadas à alergia, como bronquite e sinusite.

A dermatite de contato, que é uma reação alérgica, também pode estar intimamente ligada ao contato com produtos de tabaco. Pessoas que trabalham com esses produtos todos os dias, por exemplo, podem apresentar essas erupções cutâneas, o mesmo acontecendo com crianças.

Os sintomas mais frequentes da dermatite de contato são: coceira, erupções cutâneas, fissuras, inchaço e secura na pele. Estas lesões decorrentes da irritação cutânea, podem aparecer em qualquer parte do corpo onde há contato com o fumo.

Cigarros eletrônicos

Caso você utilize cigarros eletrônicos, provavelmente deve se perguntar se é possível fazer a utilização com segurança perto dos seus filhos, e mesmo se você não fuma, pode ter se perguntado se alguém que está fumando perto da criança pode afetar a saúde dela.

Ainda é necessário mais estudos, porém, fumar cigarros eletrônicos definitivamente não é inofensivo, por isso, neste tópico você vai saber o que fazer para proteger seus filhos.

Os cigarros eletrônicos apresentam alguns dos mesmos riscos que os cigarros de tabaco normais, incluindo:

Fumo passivo

Não há muita pesquisa que analise especificamente como a exposição das crianças à nicotina de cigarros eletrônicos as afeta.

Dito isso, há muitos dados que mostram que a exposição passiva à nicotina e aos cigarros normais pode prejudicar a saúde de uma criança.

Bebês expostos ao fumo passivo têm maior probabilidade de morrer de síndrome da morte súbita infantil (SMSL), e crianças expostas ao fumo passivo têm maior probabilidade de adoecer com infecções de ouvido, resfriados, bronquite, pneumonia, asma e problemas respiratórios.

Ingestão acidental

Outro perigo que os pais não devem ignorar é a exposição acidental devido ao armazenamento impróprio de cigarros eletrônicos.

Como evitar isso?

As crianças com rinite, asma e também outras doenças respiratórias, devem evitar o contato com o cigarro e não ficar expostas ao mesmo para que não se torne um fumante passivo.

O ambiente e as roupas podem ficar empregados pelo odor da fumaça do cigarro, desencadeando crises de alergias respiratórias, portanto é de extrema importância que o fumante não pratique o hábito dentro de casa.

O melhor a se fazer é parar de fumar perto de crianças com alergia a cigarro. Como a terceira causa de morte evitável no mundo, o tabagismo passivo está atrás apenas do fumante ativo e do uso moderado de álcool, é preciso manter as crianças longe do contato com o tabaco e da fumaça de cigarro.

As crianças podem ser expostas à poluição da fumaça de cigarro em locais fechados, e os pais precisam ser conscientizados sobre os males dessa exposição.

Os riscos de crianças que convivem com fumantes

As crianças que convivem com fumantes em casa, cerca de metade das crianças do mundo, são extremamente prejudicadas quando são expostas à poluição ambiental que a fumaça do cigarro provoca.

É o que aponta um estudo da OMS, feito com cerca de 700 milhões de crianças que convivem com fumantes e portanto tornam-se passivos à fumaça de cigarro, a partir desse estudo pôde-se constatar uma série de riscos que essas crianças correm.

Fonte: Instituto Nacional do Câncer

Elas apresentam um aumento de incidência de pneumonia, asma, bronquite, síndrome da morte súbita infantil, infecções do ouvido médio, e além disso também apresentam uma maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares na fase adulta.

Há também os casos em que a mãe é fumante, neles estima-se uma maior chance de infecções do ouvido médio e também de infecções respiratórias do que nos casos em que a mãe não fuma.

A inalação de fumaça do tabaco, presente no cigarro, ou de substâncias tóxicas do charuto, narguilé, cachimbo entre outros, por pessoas que não fumam, mas convivem com fumantes em ambientes fechados, é conhecido como tabagismo passivo.

O fato dos fumantes praticarem o hábito dentro de casa, parece ser algo que não preocupa muito a maioria das famílias. Portanto, é de extrema importância a conscientização dos fumantes quanto ao prejuízo à saúde de suas famílias, em especial as crianças.

A exposição ao tabaco, pode aumentar a quantidade e necessidade de idas ao consultório médico, e também prejudicar o sono dos não fumantes, apontam estudos de pesquisadores do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Acesse o site da Pulmolab, que possui médicos especialistas em Pneumologia/Alergia Pediátrica que podem diagnosticar a verdadeira causa dos sintomas do paciente pediátrico e indicar o tratamento correto.

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